quarta-feira, 11 de junho de 2008

As equipas! Ep. 7 - AD Vale D´Aran-Quelfes

A Missão

A Associação Desportiva Vale D´Aran-Quelfes foi fundada a 07/07/2007, tendo a sua denominação sido inspirada, duplamente, num dos locais que compõem Quelfes (o Vale de Aran) e no nome da própria freguesia.

O Símbolo - significado

As cores: A cor vermelha e amarela, aplicadas ao emblema, simbolizam a ligação do clube e do vale que inspirou a sua denominação, à Catalunha (a bandeira catalã é composta de listas amarelas e vermelhas).


A cruz de Toulouse: A Cruz de Toulouse, símbolo dos condes da dita cidade, ficou também, na história, associada ao movimento albigense ou cátaro, movimento religioso cristão que procurou nas raízes do Cristianismo primitivo uma alternativa moral aos abusos veiculados pela Igreja Medieval. Sob a sua influência a região dos Pirinéus ganhou um enorme desenvolvimento, não só económico mas também cultural e artístico, um oásis no perigoso mundo europeu da época, protegido por Raymond VI (conde de Toulouse) e pelo rei catalão de Aragão, Pedro II . Contra eles decretou o Papa Inocêncio uma Cruzada, denominada pelos historiadores de Cruzada Albigense, onde os barões do norte de França se projectaram contra a região com uma crueldade implacável. Da carnificina resultou uma vaga enorme de refugiados que, através do território de Andorra, escaparam de França para a Catalunha (Reino de Aragão). Não obstante, a protecção que procuravam rapidamente se evaporou, porquanto os monarcas subsequentes se mostraram receptivos à instalação da Inquisição no seu território. Ora, o primeiro alvo das forças inquisitoriais foram precisamente, não só estes refugiados cátaros, mas também os cavaleiros foragidos da entretanto extinta Ordem dos Templários. É precisamente neste ponto da história que surge a lenda do jovem cavaleiro templário Joan D Urgell, que conduziu um pequeno grupo destes refugiados desde a Catalunha, através da Peninsula Ibérica, até ao Al-Garb português. Foi aqui que, por influência da Ordem de Cristo (e com quartel algarvio em Castro Marim), conseguiram terras para, e sob protecção do monarca português, se estabelecerem em paz. A esse sítio deram pois o nome de Vale de Aran.


O Cavalo: A escolha de um animal para figurar no emblema surge pela facilidade com que as pessoas associam as equipas ao animal respectivo. Veja-se o caso dos três grandes no nosso futebol. A escolha sobre a imagem do cavalo residiu no facto de, para além de se tratar de um animal com grande elegância e nobreza de espírito, estar associada ao Cavaleiro Juan D´Urgell, líder do grupo catalão. As letras: Vale D´Aran e Quelfes, clube e freguesia unidos num só. Os leões apostos ao lado: Significado de bravura.

Mais informações sobre a história do Vale de Aran disponíveis em http://viladosgranjas.blogspot.com/.


Contactos

Presidente: Gustavo Soares Marcos

-Endereço: Urbanização João Luis Graça lote 10 8700-275 Olhão

-Tlf: (+351) 289 722 332 / (+351) 91 631 10 93
O Equipamento

No decurso do Torneio Quelfes Bicentenário os jogadores da AD Vale D´Aran-Quelfes envergarão equipamento composto por camisola branca, calção vermelho e meia preta.

O Plantel

1- Carlos
5- Jorge Soares
6- Paulo Russo
7- Jorge Gabriel
8- João
10- Gustavo Marcos
11- Nelson
12- Fausto Libânio
17- Edgar do Ó
19- Hugo
23- Barnabé

segunda-feira, 9 de junho de 2008

As equipas! Ep. 6 - CCD CM Tavira

História do Concelho

Ao longo da história, vários povos habitaram no local hoje ocupado pela cidade de Tavira. Antes da presença dos romanos, existem registos que confirmam povoamentos fenícios e gregos. Mas a presença mais marcante foi a islâmica que permaneceu nas terras do “Al Garb al Andaluz” (o ocidente de Andaluz) mais de cinco séculos (séc. VIII – XIII) e que, particularmente, possuíam neste sítio uma população florescente e bem fortificada chamada Tabira, modificando, assim, o primitivo nome de Talabriga.
Segundo a tradição, Tavira foi conquistada aos mouros, em 1242, por Dom Paio Peres Correia, Mestre da Ordem Mil de Santiago, como represália pela morte de sete dos seus cavaleiros. Os restos mortais dos cavaleiros foram depositados na Igreja de Santa Maria do Castelo (a antiga mesquita-mór), onde subsiste uma lápide.
Após a conquista de Tavira esta foi reconstruída por D. Afonso III, que lhe concedeu também em 1266 o foral – carta constitutiva dos concelhos medievais onde se fixava os direitos e deveres do povo, a maneira de aplicar a justiça - de vila.
Tavira cresceu em importância até ao final do século XVI, devido sobretudo ao seu porto onde se comerciavam os mais diversos produtos e de onde se exportava peixe salgado, frutos secos (figos e amêndoas), sal e vinho, abastecendo portos em Itália e Flandres. A posição geográfica do seu porto – o mais próximo da costa de África - também se revelou fundamental e estratégica no período inicial da expansão marítima. A partir deste se estabelecia o apoio às guarnições portuguesas das praças africanas, bem como à armada que actuava no mar próximo. Tendo também em consideração que Tavira, no século XVI, era uma povoação influente e em relevante crescimento (a mais populosa do Algarve e de Portugal), D. Manuel I elevou-a, em 1520, à categoria de cidade.
Actualmente, a cidade vive em grande parte de um turismo crescente que, recentemente, começa a descobrir a cidade. Tavira pode oferecer testemunhos de épocas distantes, marcas e monumentos de um notável passado histórico, para não falar dos seus factores naturais, a Reserva Natural da Ria Formosa, a sua serra e as praias, a variada gastronomia em doçaria, peixes e mariscos. O passado histórico desta cidade é bastante rico e pode ser testemunhado nos seus edifícios, nos achados arqueológicos e no traçado das ruas do centro histórico.

Contactos

Tlf: (+351) 281 320 500
Fax: (+351) 281 322 888
Endereço: Praça da República 8800-951 Tavira
E-mail: camara@cm-tavira.pt

O Equipamento

O Plantel
1-Diamantino Filipe
2-Marco Santana
3-André Jesus
4-Ruben Gonçalves
5-Honoráto Ricardo
6-Nelson Nascimento
7-Pedro Gonçalves
8-Fábio Chagas
9-Ricardo Domingues
10-Raul Faria
11-Carlos Nunes
Responsável da equipa: José António Gonçalves

quinta-feira, 5 de junho de 2008

As equipas! Ep. 5 - Ordem dos Advogados

A Missão

A Ordem dos Advogados, criada pelo Decreto n.º 11 715, de 12 de Junho de 1926, remonta à primeira metade do séc. XIX, tendo origem na Associação dos Advogados de Lisboa, cujos Estatutos foram aprovados em 1838.

Por deliberação do Conselho Geral, de 10 de Novembro de 1989, foi instituída a Medalha de Ouro da Ordem dos Advogados, atribuída, aos Presidentes da República Dr. Mário Soares e Dr. Jorge Sampaio; aos Bastonários Prof. Doutor Adelino da Palma Carlos e Dr. Ângelo D'Almeida Ribeiro; e aos advogados Dr. Salgado Zenha, Dr. Francisco Sá Carneiro e Dr. Roberto Busato.

O Estatuto da Ordem dos Advogados regulamenta os mais importantes aspectos relacionados com a organização e funcionamento da Instituição representativa dos Licenciados em Direito que exercem a Advocacia e estabelece o quadro deontológico do exercício da actividade. O Estatuto actualmente em vigor foi aprovado recentemente pela Lei n.º 15/2005, de 26 de Janeiro.A Ordem dos Advogados é uma associação pública independente dos órgãos do Estado, sendo livre e autónoma nas suas regras.

Contactos

-Presidente do Conselho Distrital de Faro: Dr. António Cabrita
-Endereço: Rua Antero de Quental, nº 9 3º 8000-210 Faro
- Tlf: (+351) 289 805 615/6
- Fax: (+351) 289 805 615/6
- Email: cdfaro@cdf.oa.pt
O Equipamento
A equipa da Ordem dos Advogados utilizará, no decorrer do torneio "Quelfes Bicentenário" indumentária composta por camisola de cor laranja, calção branco e meia laranja debroada a branco.

O Plantel

1- Duarte Baltazar
2- Diogo Narciso Pereira
3- Rui Filipe Oliveira
4- Bruno Almeida
5- Roque Figueira
6- Diogo Nascimento
7- André Caetano
8- Sérgio Almeida Correia
9- Tiago Gonçalves Luis
10- Francisco Dias Neves
11- Maxime Bispo
12- Rui Conduto
Responsável da equipa: André Caetano

Troféus do Bicentenário

Taça Quelfes Bicentenário - atribuída à equipa vencedora do Torneio Quelfes Bicentenário


















Nota: os segundos e terceiros classificados receberão troféu idêntico, mas de dimensão ligeiramente menor.

Troféu Crédio Agrícola - conferido ao melhor guarda-redes da prova




















Troféu João Eduardo Soares - destinado a premiar o melhor jogador da competição.














Troféu Francisco das Neves Marcos - prémio para o goleador máximo do torneio.

terça-feira, 3 de junho de 2008

As equipas! Ep. 4 - British Foreign Office

A Missão

O Reino Unido e Portugal estabeleceram um Tratado de Aliança em 1373, altura em que os ingleses lutaram juntamente com a Casa Real de Avis na batalha de Aljubarrota contra Espanha. As duas nações assinaram o Tratado de Windsor em Maio de 1386, confirmando formalmente aquela que é a aliança mais antiga do mundo e que tem servido de alicerce às relações bilaterias entre ambos durante mais de 600 anos. O último acto a firmar esta amizade foi o casamento real entre Filipa de Lencastre, filha de John of Gaunt, Duque de Lencastre e João I, realizado em 1387. O comércio bilateral floresceu através dos armazéns ingleses no Porto: bacalhau e tecidos eram trocados por vinho, cortiça, sal e azeite. O filho mais novo do casal, Henrique (Príncipe Henrique, o Navegador), liderou a Época Áurea de Portugal através das suas viagens de conquista marítima.

A Embaixada do Reino Unido em Lisboa representa os interesses do Reino Unido e do Governo Britânico em Portugal. Com o Embaixador colabora uma equipa de 18 diplomatas britânicos e 40 funcionários locais. O seu trabalho consiste em informar e influenciar o Governo Português em todas as questões em que os interesses britânicos e portugueses sejam coincidentes, especialmente enquanto membros da União Europeia e da NATO, a que ambos pertencem; manter o Governo Britânico informado sobre os desenvolvimentos e perspectivas relativamente a Portugal; ajudar os empresários britânicos na promoção dos seus interesses comerciais em Portugal; e prestar assistência à comunidade britânica residente e aos visitantes britânicos em Portugal.

Contactos

-Embaixador: Alexander Wykeham Ellis (desde 13 de Novembro de 2007)
-Endereço: Rua de São Bernardo, 331249-082 Lisboa

-Tlf: (+351) 21 392 40 00

-Fax: (+351) 21 392 40 21

O Equipamento

O Plantel
1- Pedro Pereira
2- Neil Sibbit
3- Peter Horton
4- Kevin Adams
5- Brad Hogg
6- Paulo Menezes
7- Ben Lyons
8- André Menezes
9- Pedro Dinis
10- Rory Allen








Responsável da equipa: Neil Sibbit

domingo, 1 de junho de 2008

As equipas! Ep. 3 - American Embassy

A Missão


Portugal foi uma das primeiras nações a estabelecer laços diplomáticos com os Estados Unidos da América. O primeiro representante americano no nosso país foi o oficial David Humphreys, herói da Guerra da Independência, nomeado Ministro Residente a 21 de Fevereiro de 1791 (por alturas de 1808 já os dois países se relacionavam havia quase duas décadas). Seguiram-se-lhe John Quincy Adams, que mais tarde seria o 6º Presidente dos E.U.A., e 46 outros Ministros e Enviados até o posto ganhar a categoria de Embaixada em 1944. Foi durante a Segunda Guerra Mundial que o distinto diplomata e historiador George F. Kennan prestou serviço em Lisboa como Ministro Conselheiro.

Portugal e os Estados Unidos são actualmente duas nações amigas, aliadas, integrantes da NATO, unidas não só por uma ligação diplomática de mais de 200 anos, mas também por um intenso intercâmbio cultural e social, a que não é alheia a forte migração portuguesa para terras do tio Sam, nomeadamente na primeira metade do século XX.

No nosso país a representação americana encontra-se em Lisboa, na antiga Quinta do Pinheiro, outrora propriedade dos duques do Cadaval.
A sua àrea de acção é variada, sendo sobretudo de destacar as secções de imprensa, assuntos culturais e centro de pesquisa.

Contactos

- Embaixador: Thomas F. Stephenson (desde Novembro 2007)

- Endereço: United States EmbassyAvenida das Forças Armadas 1600-081, apartado 43033 1601-301 LISBOA

- Tlf: (+351) 21 72 73 300

- Fax: (+351) 21 72 69 109

O Equipamento
A equipa da American Embassy (Lisbon Eagles 2008( utilizará, no decorrer do torneio "Quelfes Bicentenário" indumentária composta por camisola de cor branca com lista lateral azul escura e vermelha, calção azul escuro e meia branca.

O Plantel
1- Carlos Lopes
3- Juan Ortiz
5- Benjamin Vazquez
6- Jesse Coronado
8- Tiago Marques
9- Marco Madeira
10 - John Doku
13- Luís Lopes
15- Antonio Amaral
17 - Rogerio Paula
20- Thomas Haycraft
21- Fernando Nascimento
Responsável da Equipa: Juan Ortiz

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O Mundo do Futebol Virtual

Este é o título de uma exposição interactiva que agarra no tema do desporto-rei e nos conduz por uma agradável viagem pelo mundo dos gráficos de computador.

É sobretudo um percurso por aquilo que tem sido a evolução do futebol, na sua vertente videojogo, desde os gloriosos de Match Day ou Hyper Soccer até ao braço de ferro Pro Evolution / FIFA. Fica pois o convite para, durante o dia 21 de Junho de 2008, e paralelamente ao decurso do torneio de futebol "Quelfes Bicentenário" virem até ao nosso stand. Um espaço onde encontrarão não só informação e imagens sobre os grandes clássicos do futebol virtual, mas também consolas, onde poderão colocar em acção toda a vossa veia goleadora.

Este também é um espaço onde virão à baila muitas memórias, desafios memoráveis aos comandos daquela ou da outra máquina, num ano que a memória já esqueceu. O Mundo do futebol virtual é o sítio onde essas recordações vivem e se repetem! Saudades da jogabilidade veloz de Sensible Soccer? Memórias de um torneio disputado no Sega Worlwide Soccer? Inesquecível pontapé de bicicleta apontado no FIFA International Soccer?

Vem partilhar tudo isso conosco, entra no Mundo do futebol virtual!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

As equipas! Ep. 2 - CCD CM Olhão

História do Concelho

A mais antiga referência escrita a um lugar que chamam Olhão vem num documento do rei D. Fernando datado de 2 de Abril de 1378. Mas tudo aponta para que já muito antes do século XIV – possivelmente, ainda do tempo do domínio dos mouros – existisse à beira-mar o sítio ou praia que tomou o nome de um grande olho de água, ou olhão, que ali jorrava com abundância. Junto dessa nascente construíram os primitivos olhanenses as suas cabanas de cana cobertas de palha.
Remonta ao século XVII a criação da freguesia de Olhão, consequentemente é construída a Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Igreja Matriz) que é aberta ao público em 1715.
Em 1808 envolvidos no espírito da revolução francesa os olhanenses destacam-se pelo seu acto heróico ao expulsar os franceses do “Lugar de Olhão. Como recompensa, D. João VI eleva-o à categoria de vila, com o título de Vila de Olhão da Restauração”.
No decorrer do século XIX, o concelho está definitivamente constituído pelas 5 freguesias que actualmente detém.
Vila a partir de então, vai caminhar e entregar-se à grande obra que num século transformará uma pequena vila num grande centro económico, social e urbano que se materializará na elevação à categoria de Cidade de Olhão da Restauração em 1985.

Contactos

- Endereço: Largo Sebastião Martins Mestre, 8700-349 Olhão
- Telefone: (+351) 289 700 100
- Fax: (+351) 289 700 111

O Equipamento

O plantel

1- Marcelino Gil
2 - Jorge Correia
3- Vitor Mendes
4- José Marcelo
5- Mário Reis
6- Vitor Leal
7- António Lelo
8- Pedro Fortes
9- Luís Gomes
10- João Paulo Ramos
11- José Santos
12- António Augusto
Responsável da Equipa: António Teixeira

Nem só de Futebol se faz o Bicentenário!

Apesar do Torneio Quelfes Bicentenário servir, sobretudo, e como prato principal, a festa do futebol, nem só do desporto-rei viverá o evento.

Assim, e para além das actuações da classe de dança moderna do Ginásio Clube Olhanense (15:30) e da Sociedade Filarmónica de Moncarapacho (17:50), marcarão ainda presença no certame 3 outras iniciativas.

Um delas, exposição, apresentará ao público desenhos, elaborados em técnica livre, e da autoria de crianças da freguesia, sobre o levantamento olhanense contra os invasores franceses. Esta é uma mostra que visa, essencialmente, recolher o olhar dos mais pequenos sobre um acontecimento que, apesar de bicentenário, tão vivo está no nosso quotidiano. "Olhão e os franceses", a não perder.

Outra exposição, "O Mundo do futebol virtual", agarra no tema do desporto-rei, levando-nos numa agradável viagem pelo mundo dos gráficos de computador, um trilhar daquilo que tem sido a evolução do futebol, na sua vertente videojogo. Dos mais antigos "sprites" a 8bits até às revolucionarias tecnologias do presente, verdadeiras emuladoras do futebol real, é todo um mundo a ser explorado. Para tal, estarão presentes diversas consolas, equipadas com os clássicos do futebol computorizado, disponíveis à interacção do público. Diversão garantida para miúdos e graúdos.

Finalmente, mas com igual importância, será de frisar a presença, no local do torneio (Estádio Municipal de Olhão), do alfarrabista farense Sr. Simões, que trará consigo uma panóplia de manuais de desporto. Uma oportunidade de ver as novidades e indagar pelos clássicos. Uma oportunidade fantástica para profissionais do desporto ou simples curiosos.

São pois mais três motivos para vir até ao Torneio Quelfes Bicentenário, evento de festa e de alegria, uma comemoração do grande bicentenário Olhanense!

Calendário

Já disponível o calendário de toda a competição!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

As equipas! Ep. 1 - Alfândega de Faro

Alfândega de Faro

A Missão


As alfândegas em geral, e a de Faro em particular, são um serviço do Ministério das Finanças que tem por missão exercer o controlo da fronteira externa comunitária e do território aduaneiro nacional, para fins fiscais, económicos e de protecção da sociedade, designadamente no âmbito da cultura e da segurança e da saúde públicas, bem como administrar os impostos especiais sobre o consumo e os demais impostos indirectos que lhe estão cometidos, de acordo com as políticas definidas pelo Governo e nos termos do disposto na legislação comunitária.

As Alfândegas são responsáveis quer pela protecção da Sociedade quer pela facilitação do comércio internacional, através da gestão da fronteira externa e da garantia de segurança da cadeia logística. Estes objectivos encontram-se definidos numa carta de missão comum, vigente a nível de todos os Estados da União Europeia e que se sintetizam nos seguintes pontos:

- Assegurar a protecção e segurança dos cidadãos;
- Proteger os interesses financeiros da Comunidade e seus Estados-Membros;
- Proteger a Comunidade do comércio desleal e ilegítimo apoiando a actividade económica legítima;
- Aumentar a competitividade das empresas europeias recorrendo a métodos de trabalho modernos apoiados num ambiente aduaneiro electrónico facilmente acessível.

Para levar a cabo tais compromissos, a Alfândega integra-se numa rede de cooperação nacional e internacional para combater a fraude, o crime organizado e o terrorismo, em colaboração com outras autoridades, nomeadamente policiais. Sempre com o objectivo é actuar com integridade e prestar um serviço ao mais alto nível.



Contactos:
- Director - Dr. Silva Maria
- Endereço:Av. da República, 48000-079 FARO
- Tlf: (+351) 289 88 77 20
- Fax: (+351) 289 88 77 48
O Equipamento
A equipa da Alfândega de Faro utilizará, no decorrer do torneio "Quelfes Bicentenário" indumentária composta por camisola de cor branca, calção azul e meia da mesma cor.

O Plantel

1 - Hugo Dias
2 - José Costa
3 - Luis Mestre
4 - Carlos Tavares
5 - Stevan Milovac
6 - Jorge Fernandes
7 - João Nogueira
8 - Valter Faria
9 - Pedro Dias
10 - Hugo Ferreira
11 - Filipe Gago
12 - David Guerreiro Responsável da equipa: Dr. Antonio Silva Maria

sábado, 10 de maio de 2008

200 anos de uma história singular

Em Outubro de 1807 as tropas francesas de Napoleão invadiram Portugal, passando a dominar todo o país. Instalado em Faro o comando das tropas invasoras no Algarve, logo os exércitos franceses fizeram sentir às populações dominadas o seu poder e ganância, com tributos, impostos, exacções, roubos e rapinas.Da Igreja Matriz de Olhão foram roubadas duas cruzes de prata e uma lâmpada (também de prata) e a população olhanenses era pesadamente carregada de impostos, quer para poder pescar, quer sobre o que pescasse.

A 16 de Junho de 1808, à porta da Igreja Matriz, onde o povo se juntara, a tropa invasora afixara um edital convidando convidava os portugueses a fazerem causa comum contra a Espanha então insurrecta. O coronel José Lopes da Sousa, militar português então em Olhão (o exército nacional fora desmobilizado) desfaz o edital em pedaços, gritando ao povo: “Ah! Portugueses, já não merecemos este nome, nada somos já!”. O povo respondeu a este desafio, solidarizando-se com ele e iniciando a revolta contra os ocupantes. Logo nessa mesma tarde se soube em Faro dos acontecimentos revoltosos de Olhão; e os franceses e os seus aliados tentaram, ora com boas palavras ora com ameaças, demover os olhanenses da sua rebelião. O coronel Lopes de Sousa mandara, entretanto, Sebastião Martins Mestre pedir armas a Ayamonte; e de ali vieram 130 espingardas.

Os comandos franceses quiseram, com toda a pressa, pôr fim à revolta olhanense. Movimentaram tropas de Vila Real e de Tavira para as cercanias de Olhão, vindo outras de Faro. Deslocaram também tropas de Tavira para Olhão, por mar, em três caíques. A 18 de Junho a notícia correu; e alguns barcos de olhanenses, comandados por Sebastião Martins Mestre, dirigiram-se ao encontro das embarcações francesas e conseguiram, num golpe de surpresa, apreendê-las, fazendo 77 prisioneiros, entre os quais oficiais de comando; e igualmente conseguiram aí munições em grande número. Nesse mesmo dia, mas em terra, capturaram três estafetas franceses, com ordens do General Junot, desde Lisboa. Ficou-se a saber que o cerco dos franceses a Olhão se apertava. Tropas francesas vinham de Vila Real de Santo António, para Olhão; e estavam já em Moncarapacho.
Os olhanenses, armados de algumas espingardas, espadas velhas, espadins, forcados, trancas, fisgas e até de pedras , foram ao encontro do inimigo. Na Ponte de Quelfes aguardaram, ocultos, pela passagem da tropas francesas. Deram-lhes combate, derrotaram-nas e perseguiram os que fugiram em direcção a Faro. Nessa primeira refrega, 18 soldados de Napoleão perderam a vida. Os que escaparam foram perseguidos até ao Mato Joinal, mas conseguiram juntar-se ao resto da tropa que vinha do lado de Faro.

Gaviel, capitão francês de artilharia do comando de Faro, juntou as suas forças enviando-as contra os revoltosos olhanenses que nesse momento se encontravam na Meia Légua, entre Olhão e Faro. A resistência olhanense a esta carga francesa foi bastante viva e os franceses tiveram que retirar-se, tendo sofrido mais 25 baixas e perdido a maioria das suas mochilas e armas. Do lado olhanense morreram 2 crianças que no local apascentavam gado, vítimas, na retirada, da ira dos franceses derrotados; e, no combate, o olhanense António de Gouveia, pessoa na altura com 100 anos e por isso conhecido como “Pai-Avô”.A revolta olhanense deu início a uma sequência de revoltas por todo o Algarve e pelo país. Muitas populações de outras tantas localidades oprimidas, motivadas pela coragem dos olhanenses, seguiram o seu exemplo, e dentro em pouco os franceses tiveram que retirar para Norte.O povo olhanense mobilizara-se (toda a população, velhos, mulheres, crianças), tendo sua frente o coronel José Lopes de Sousa e Sebastião Martins Mestre, e ainda o Padre António Matos Malveiro, que também participou nas lutas e nas refregas. João da Rosa, escrivão do Compromisso Marítimo, relatou todos esses factos que presenciou e dos quais também foi participante.

A família real portuguesa estava então no Brasil, fugida antes da entrada dos franceses em Portugal. Não contentes com a revolta que haviam iniciado e que alastrava, dando paulatinamente lugar à Restauração da independência portuguesa, alguns marítimos de Olhão decidiram ainda levar a notícia do que se estava a passar ao rei, no outro lado do Atlântico. Eram pescadores apenas habituados a navegação à vista da costa; mas, num pequeno caíque chamado Bom Sucesso, fizeram-se ao mar em Julho de 1808; e ao fim de dois meses estavam no Brasil a dar à Corte a novidade da libertação de Portugal.A tripulação do caíque era a seguinte: “Manuel de Oliveira Nobre (piloto), Manuel Martins Garrocho (mestre), António da Cruz Charrão, António Pereira Gémeo, Domingos do Ó Borrego, João Domingos Lopes, José da Cruz, José Pires, Joaquim Ribeiro, António dos Santos Palma, Domingos de Souza, Francisco Lourenço, João do Moinho, José da Cruz Charrão, Joaquim do Ó, Manuel de Oliveira e Pedro Ninil.O rei recebeu-os com todas as honras.

Esta travessia, acrescendo à revolta, foi um novo episódio de audácia e de heroísmo, que valeu à então aldeia de Olhão, por decisão régia, a elevação à categoria de Vila, com o nobilitante título de Vila do Olhão da Restauração, que hoje, sendo já cidade, conserva em memória desse ilustre feito.Em 2008 cumprem-se 200 anos sobre tão importantes acontecimentos da nossa História. Olhão vai comemorar este bicentenário com eventos, festejos, cerimónias e actos, durante todo o ano de 2008. A população de Olhão, descendente desses heróicos ancestrais, saberá decerto honrar a memória dos seus antepassados, comemorando também, de modo activo, estes 200 anos de uma história singular.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Estádio Municipal Olhão

Algumas fotografias do recinto da nossa grande festa, captadas durante o Torneio "25 de Abril", organizado pelo clube Marítimo Olhanense:































Regulamento

O torneio Quelfes bicentenário rege-se pelas XVII Leis do Futebol de 7, homologadas pela Federação Portuguesa de Futebol, com as seguintes adaptações:

Lei I
Número e substituição de jogadores


1 - Cada equipa terá um número máximo de 12 elementos.
2 - Apresentar-se-ão a jogo 7 jogadores efectivos, sendo um deles guarda-redes; os restantes serão suplentes.

3 - Uma equipa que se apresente em campo com menos de cinco jogadores ser-lhe-á averbada uma derrota por falta de comparência. (5-0).

4 - O mesmo sucederá se no decorrer do encontro a equipa ficar reduzida a menos de 5 jogadores.

5 - O número de substituições é ilimitado, podendo o jogador substituído retomar o jogo, sem quaisquer restrições.

6 - As substituições devem ser efectuadas apenas quando o jogo se encontre interrompido (reposição da bola em jogo ou devido a falta), devendo ser sinalizadas ao árbitro da partida.

Lei II
Equipamento dos jogadores:

1 - O equipamento dos jogadores será constituído por camisola, calção, meia, caneleiras (opcional mas aconselhável) e calçado, preferencialmente botas adequadas a relvado sintético ou com pítons de borracha (não será permitido o uso de botas com pítons de alumínio).

2 - O guarda-redes deverá usar cores que o distingam dos restantes jogadores.

3 - A organização fornecerá coletes a uma equipa, caso ambas se apresentem com equipamentos de cor igual ou semelhante.

Lei III
O árbitro


1 - O jogo será dirigido por um árbitro, credenciado pela Associação de Futebol Algarve, externo à organização do torneio e contratado para efeito do mesmo.

2 - Para casos mais complexos e graves (casos de indisciplina ou agressões), a organização reserva para si o direito de decidir a sanção a aplicar.

Lei IV
Duração do Jogo

1 - Cada jogo terá a duração de 30 minutos, divididos em 2 partes de 15 minutos e com respectivo intervalo de 2 minutos.

2 - Poderá ocorrer um aumento de tempo de jogo na final do torneio, para 40 minutos de jogo repartidos em duas metades de 20 minutos e intercaladas por 5 minutos de intervalo.

3 - As equipas finalistas serão notificadas dessa decisão antes do início do jogo.

Lei V
Desempates

1 - Nos jogos da 2ª fase, que terminem empatados, o desempate far-se-á recorrendo à marcação de pontapés da marca de grande penalidade, sem recurso a prolongamento.

2 - Será realizada uma série de 3 penalidades e caso o empate se mantenha, séries de um, até se encontrar um vencedor.

Lei VI
Pontuação

A pontuação atribuída a cada equipa por jogo, segundo o resultado obtido é a seguinte:

Vitória 3 pontos
Empate 1 ponto
Derrota 0 pontos
Lei VII
Passagem à 2ª Fase

1 - Passarão à 2ª fase os primeiros e segundos classificados de cada grupo.

a) Critério para desempate no grupo:

1. Confronto directo;

2. Confronto Directo - Disciplina (1º – Amarelo, 2º – Duplo-amarelo, 3º – Vermelho directo);

3. Diferença entre golos marcados e sofridos;

4. Nº de golos marcados;

5. Nº de golos sofridos;

6. Desempate por grandes penalidades se nenhum dos critérios anteriores resultar suficiente;

2 - As equipas que passarem à 2ª fase serão ordenadas da seguinte forma:

a) Meia-final A a ser disputada entre o primeiro classificado do grupo A e o segundo classificado do grupo B.

b) Meia-final B discutida entre o primeiro classificado do grupo B e o segundo classificado do grupo A.

c) Os derrotados nos jogos mencionados no ponto 1 e 2, jogarão a partida de atribuição do 3º/4º lugar.

d) Os vencedores dos desafios aludidos nos 2 primeiros pontos, disputarão a final do torneio.
Lei VII
Prémio melhor marcador

1 - Será atribuído o prémio de melhor marcador ao jogador que, finda a competição, tiver obtido o maior número de golos.

2 - Em caso de empate, será o troféu atribuído ao atleta que primeiro tenha alcançado o número de tentos em questão.

Lei VIII
Prémio melhor jogador

O prémio melhor jogador será atribuído mediante decisão de um painel de entidades convidadas que, mediante a análise de elementos como a qualidade técnico-táctica, a influência no jogo de equipa ou o desportivismo, sancionará o melhor atleta em competição.

Lei IX
Prémio “Fair Play”

Institui-se um prémio de desportivismo e boa conduta, denominado “Fair Play”.
Visando premiar a rectidão e a amizade dos participantes, vencerá este troféu a equipa que, de acordo a tabela seguinte, reunir menos pontos:

Advertência pelo árbitro + 1 ponto

Agressão a qualquer dos intervenientes + 100 pontos
Cartão amarelo + 5 pontos
Cartão vermelho por acumulação + 10 pontos
Cartão vermelho directo + 20 pontos
Cumprimento aos intervenientes - 3 pontos
Insultos a qualquer dos intervenientes + 20 pontos
Protesto com adversário ou colega + 3 pontos
Protesto com o árbitro + 5 pontos

Lei X
Casos omissos

Os casos omissos serão analisados pela organização.

Observações:

Participam no torneio “Quelfes Bicentenário” oitos equipas, todas elas representantes de entidades oficiais, nacionais e estrangeiras, convidadas para o efeito.

Em casos de agressões envolvendo um elemento de uma equipa, este será imediatamente excluído do torneio e não terá direito a ofertas.
Imagens da Freguesia de Quelfes

terça-feira, 6 de maio de 2008

Herculano Valente (1935-2008)

Faleceu na madrugada do dia 1 de Maio, o jornalista Herculano Valente, director do jornal O Olhanense e uma das mais carismáticas figuras do Sporting Clube Olhanense.


Com 72 anos – cumpriria 73 em 20 de Novembro –, Valente distinguiu-se como o grande dinamizador do jornal do clube, do qual foi um dos fundadores, em 15 de Maio de 1963. Foi chefe de redacção durante dezenas de anos e passou a director da publicação no início de 2006. O jornalista foi também correspondente em Olhão de diversas publicações nacionais e regionais – Record, Remate, Jornal de Notícias, Jornal do Algarve, entre outras.


De destacar que um dos seus últimos actos profissionais, enquando director do jornal "O Olhanense", foi o de associar a publicação ao torneio Quelfes Bicentenário, circunstância que muito nos honrou. Além do mais, apoiou desde o início a AD Vale D´Aran - Quelfes, tendo-lhe proporcionado, inclusivamente, honras de capa.


A cerimónia fúnebre realizar-se-á hoje, dia 6 de Maio, pelas 17 horas na igreja pequena da cidade de Olhão da Restauração, rumando depois os restos mortais ao 2º cemitério de Quelfes (vulgo cemitério Novo).


A uma vida recheada de sucessos só os nossos mais sentidos aplausos poderão fazer justiça! Nunca o esqueceremos. Até Sempre!